sábado, 18 de junho de 2011

Palavras soltas numa tarde de outono

Batom no copo, um pouco de café e cigarros. Um fim de tarde rindo, falando besteiras com você. Lendo um livro ou assistindo um filme de comédia romântica. Prestando pouca atenção no filme e mais atenção nos seus dedos se entrelaçando nos meus. Risos, um beijo. Olho no olho. Juras de amor eterno. Outono, andar com você de mãos dadas. Um abraço, um beijo. Uma noite de amor.
- Julia H. Pereira

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vivendo num mundo de tolos

O mundo é dividido em vários tipos de tolos. Existem 3:
O tolo nº 1: O que não sabe amar.
O tolo nº2: O que ama em segredo.
O tolo nº3: O que ama.
Eu já fui o tolo nº1. Na verdade, todos já foram ou ainda são! Afinal, quando se é criança é difícil amar sua mãe incondicionalmente, amar seu pai além das brigas e amar o seu irmão. Quando se é criança simplesmente não se entende o amor, você só passa a entendê-lo quando vira o tolo nº2 e/ou 3.
O tolo nº 2 é tolo, pois o amor já vive em seu coração e ele prefere ficar calado. Tolo, pois quem ama tem que contar pra todo mundo. Amar não é vergonha.
O tolo nº3 é tolo pois o amor é sentimento de tolos. Só o amor transforma alguém em tolo. Tolo, pois é dominado por um sentimento e faz de tudo por ele.
Sabe-se que a tolice e o amor estam relacionados, afinal, o amor é um sentimento de tolos.
- Julia H. Pereira

Verdades

Falsidade. Por que será que é tão difícil falar a verdade? É tão difícil assim dizer o que realmente sente?
Falar que não gosta de alguém é tão difícil? Pois eu falo. Não gosto de você!
Pronto, falei.
É tão difícil falar que você ama alguém com todas as forças? Pois eu falo. Eu amo você! Com todas as forças, da maneira mais louca possível.
Caramba, não é tão difícil.
Que hipocrisia é essa das pessoas viverem na mentira? A verdade dói, mas não ilude.
Não gosto de faxinas, mas está na hora de uma limpeza na minha vida. De deixar só quem importa, só quem se preocupa, só quem não mente.
- Julia H. Pereira

Oposto

Ao mesmo tempo que somos totalmente iguais, somos extremamente diferentes. Eu sou o caos, ele é a calmaria. Ele espera, eu atropelo. Eu vivo o amanhã, ele vive o agora. Ele é música, eu sou filme. Eu falo com todo mundo, ele tem um ou dois amigos. Ele é sorriso, eu sou lágrimas. Eu sou ketchup, ele é mostarda. Ele é suco, eu sou coca. Eu sou à base de gordura, ele é à base de salada. Ele odeia chocolate, eu não vivo sem. Eu adoro festas, ele ama ficar em casa. Ele é campo, eu sou praia. Eu sou fogo, ele é água. Ele sempre se desculpa, eu sou orgulhosa. Eu falo tudo, ele guarda. Ele é matemática, eu sou português. Eu falo demais, ele fala de menos. Ele é beijo, eu sou abraço. Mas somos iguais também, temos muitas coisas em comum. Sentimos as coisas intensamente, queremos o mesmo da vida. Somos felizes só pelo fato de ter o outro por perto, e, principalmente, amamos.
- Julia H. Pereira

O erro

Grandes acertos surgiram do erro.
O erro é tão temível e apavorante que todos tentam fugir, mas se esquecem... Será que o acerto teria algum valor sem o erro? Se o erro não existisse, qual seria a graça?
O acerto não seria nada sem o erro.
Será que é tão errado assim errar?
Caramba, erre! Erre o quanto puder, o quanto quiser, que é pra quando o acerto trombar com você, ele ser muito mais prazeroso!
Erre, pois assim terá histórias pra contar. Erre, porque não somos perfeitos. Erre, porque de erros surgem acertos. Erre, porque errar é viver.
- Julia H. Pereira

Sofrer é verbo de tolos

Sofrer é um verbo de tolos. Só quem é tolo conhece o sofrimento. Sabe-se que só sofre o tolo que se importa, e que mesmo sabendo que se importando sofrerá, se importa. Muitos associam sofrimento a amor, não sabem o quanto equivocados estam; o sofrimento e o amor são sentimentos de tolos, porém, não tem relação alguma entre si. O amor torna quem ama tolo e é a tolice que faz o sofrimento.
- Julia H. Pereira